sábado, 30 de julho de 2011

Sobre tricô e meu irmão.

Eu não levo jeito com artesanato. Quando tinha uns dez anos, fui fazer curso de bordado. Moral da história: chorei de tanta raiva enquanto bordava uma toalhinha de bebê. Minha segunda tentativa foi quando comprei um novelo de lã azul pra aprender a fazer uma manta: desisti na 3º carreirinha porque eu apanhava pra colocar os pontos de volta na agulha. Impaciência sempre foi um baita defeito meu: odeio não conseguir as coisas, e me irrita que os outros não consigam as coisas que eu considero fácil. Isso não significa que eu sou malvada quando alguém me pede pra explicar algo (na maioria das vezes, eu explico com o tom de voz normal).
Minha situação com trabalho manuais é traumática, nunca gostei muito de desenhar no colégio, minhas pessoas sempre ficavam tortas. O que mais me irritava era que, o bosta do meu irmão (♥), desenhava super bem e tinha até aqueles blocos de desenho. Naquela época a gente ainda brigava, então chamei ele de bosta pra relembrar os velhos tempos.
Paciência é um dom divino, todos dizem. Mas sei lá, às vezes eu penso que paciência e tolerância andam muito unidas. Não deixo as pessoas fazerem o que bem entendem, não tolero diversas atitudes. Quando tu é muito paciente, os outros acabam se aproveitando de ti, ou então tu acaba se transformando naquela pessoa fechada, que não conta os problemas, vai engolindo todos os sapos que aparecem, até que um dia tudo excede o limite e: BUM!
Me mandem escrever 703948 vezes o Hino Nacional, mas não me peçam para bordar, tricotar, pintar, desenhar. Ainda bem que costurar pessoas é algo que me deixa bem mais animada!

(O título ficou gay, eu também achei.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário