sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sobre profissões e bem-estar.

Essa semana tive uma palestra muito interessante com um médico. Em uma hora, ele falou como é a vida de um médico, todos os pontos negativos e positivos. Depois daquilo tive certeza que é isso que eu quero fazer pelo resto da minha vida. Não me importo com os chamados fora de hora, com a quantidade de tempo dedicada ao estudo, com as dificuldades para chegar na residência, inclusive as que passo agora, para entrar na faculdade. Como é importante fazer o que gostamos, o que realmente nos satisfaz. Meu professor de história diz que quando acorda de manhã, ele não pensa que vai trabalhar, ele vai se divertir. Quero poder sentir o mesmo depois de formada, ainda que pareça macabro divertir-se com a doença alheia. Acontece que, a diversão não está na doença, está em ver a pessoa curada, em saber que tu salvaste a vida de alguém, que tu devolveste a felicidade a alguma família.
Independentemente da área de atuação, encontrar no emprego muito mais do que uma forma de sustento é essencial. O profissional só é excelente quando faz aquilo que gosta, aquilo que lhe traz alegria e bem-estar. Talvez a maior prova disso seja as pessoas que ainda querem se tornar professores, lutar pela educação no nosso país, que tanto carece neste quesito. Quando teus pais dizem que determinada profissão está saturada, ignore; não existem profissões superlotadas, o melhor sempre irá se destacar, independente do tamanho da concorrência.
Não se acomode: escolha a profissão que te faz feliz, não por causa da remuneração, do status, da praticidade ou da influência dos teus pais. Só existe uma pessoa capaz de decidir o que tu deves fazer pelo resto da vida: tu.

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