quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sobre oportunidades e epifanias.

Há mais de uma semana tô pensando sobre o assunto que queria escrever no blog. Não me vinha nada em mente...estava me conformando com a confirmação da hipótese que tinha levantado dias antes: as férias tinham me dominado completamente.
Ontem, no banho, dei uma de Clarice Lispector e tive uma epifania. Quanto mais tu espera, menos as coisas acontecem; tentar pensar no assunto sem estar com os dedos no teclado e com a página do blog aberta, ou sem um papel e uma caneta, é totalmente imprestável. Depois disso, acabei me dando conta que é assim  para quase tudo. Não devo ser a única que deita na cama e fica planejando um zibilhão de coisas, o que vai falar, o que vai fazer, e por fim, acabar optando por ficar de boca calada ou não agir. Acontece que planejamentos nem sempre dão certo. Aliás, na maioria das vezes as coisas não saem de acordo com o planejado. Nessas horas, precisamos dançar conforme a música, aprender o novo ritmo, adequar-se. Não falo de conformidade, conformar-se com as situações que a vida impõe costuma gerar pessoas medíocres. Estar pronto para o que quer que surja e transformar os acontecimentos em oportunidades é o que diferencia as pessoas.
Tudo acontece por alguma razão, e o mundo é bão, sebastião! :)

Um comentário:

  1. Com certa dificuldade, vou aprendendo isso também, dia após dia. Sempre gostei de planos, de estar preparada para o inesperado - então passava horas analisando todas as possibilidades para nunca ser pega de surpresa. Nem preciso dizer que não dava certo.
    Ainda gosto de planos e acho que nunca vou ser dessas pessoas que dizem "eu deixo a vida me levar", mas aprendi a deixar as coisas mais cômodas e a me incomodar menos. Me preparo enquanto pessoa, busco crescer e me conhecer... Fica mais fácil encarar qualquer coisa, mesmo sem ter feito mil planos antes...
    Assim eu vou levando.

    ResponderExcluir